26 janeiro 2014

Flea Schumacher

Você conhece o Michael, o Ralf, talvez tenha ouvido falar na Corinna, na Cora, no Mick, na Gina.  A família Schumacher não é exatamente uma novidade pra quem gosta de esportes, especialmente a F-1.
Mas talvez a Flea você não conheça.
Em 1996, já campeão do mundo duas vezes e estreante na Ferrari, Schumacher estava em seu boxe quando viu um fiscal de pista afastar a pontapés um vira-latas que rondava aquela área em Interlagos.
Michael deixou o que estava fazendo e foi pedir que o rapaz não tratasse o animal daquela forma. O fiscal explicou que era um vira-latas e que vivia por ali procurando comida e alguma atenção.
Cheio de pulgas, carrapatos e sarnas, a cadelinha olhava com o rabo entre as pernas para a conversa dos dois. Até que Michael se aproximou e a tratou com carinho.
Voltou ao boxe, chamou sua esposa e pediu que ela levasse a cadelinha para um veterinário próximo para dar vacinas, tratar as pulgas e os carrapatos, além de um bom banho e ração.
Corinna fez isso enquanto Michael treinava. E retornou com a cadelinha feliz da vida. Após as devidas “carteiradas” para que pudessem entrar com um cachorro no hotel, Schumacher perguntou se ela tinha dono. Informado que não, resolveu adotá-la.
E não mandou para uma ONG paulistana com uma verba mensal. Levou a cachorrinha para a Suíça, onde mora, e desde então “Flea”, que significa “pulga”, se tornou parte da família Schumacher.
A partir de então Flea mora num castelo, come do bom e do melhor e tem outros irmãos cachorros, a maioria adotados pelo piloto.
De vez em quando ia a algum grande prêmio passear com o dono.
Força, Schumacher!
(Texto de Rica Perrone)