10 maio 2014

Paulinho Criciúma

Paulo Roberto Rocha, o Paulinho Criciúma, um dos heróis botafoguenses nos títulos cariocas de 89 e 90, reside em Florianópolis onde trabalha como empresário de jogadores de futebol e também vende seguro de cargas. Antes, durante oito anos, dirigiu o colégio Objetivo em Criciúma. Viúvo, tem dois filhos gêmeos, Luca e Lara.
Também é comentarista do SporTV, em Santa Catarina.
Nascido em Criciúma-SC no dia 30 de agosto de 1961, Paulinho começou a carreira no clube que leva o nome de sua cidade na década de 70. Em 83, foi contratado pelo América de Rio Preto-SP e em seguida foi para o Bangu-RJ. Em 85 e 86, jogou por empréstimo no Posco, da Coréia do Sul e depois retornou ao time de Moça Bonita.
O meia-direita, que também jogava de centroavante quando era necessário, transferiu-se em 1988 para o Botafogo. Na época, o Glorioso sofria com o jejum de títulos e contratou três jogadores do Bangu. Além de Paulinho, o zagueiro Mauro Galvão e o ponta-direita Marinho chegaram para reforçar o time de General Severiano.
Após ser bicampeão carioca pelo Fogão, Paulinho Criciúma teve seu passe negociado para o Internacional de Porto Alegre. Antes disso, ele quase se transferiu para o Corinthians, mas o presidente Vicente Matheus achava alto demais o seu salário.
No Colorado, Paulinho não foi o mesmo jogador dos tempos de Botafogo. Depois de uma passagem apagada pelo Beira-Rio,  jogou no Nagoya Grampus, do Japão (1991 e 92), Los Angeles Salsa, dos Estados Unidos (1993 e 94), Montreal, do Canadá (1995) e Atlético Celaya, do México (1995 e 96).
Assim que encerrou a carreira, Paulinho Criciúma foi comentarista esportivo em rádios de sua cidade. Foi treinador profissional do Barreiras-BA (2001), Camaçari-BA (2002), Criciúma-SC (2006) e 4 de Julho-PI (2012).